No cristianismo, é a maior e a pior sentença de excomunhão da Igreja, onde o anátemo, além de ser expulso da igreja com todos seus ritos eucarísticos e todas as atividades voltadas ao fiéis, ainda é considerado como amaldiçoado pelo sacerdote. Os anátemas acontecem em celebrações públicas e são feitas por pontífices maiores, como bispos e cardeais. Em algumas tradições cristãs existem ritos específicos para o anátema.[1]. O anátema é o mais severo caso de excomunhão, ocorrendo somente nos piores casos possíveis de heresia contra a fé.
O célebre caso biblíco é o de Saul que invade os amalequitas, mas acaba (com o apoio do povo ou sob a pressão deste) poupando a vida de Agag e da melhor parte do gado dos amalequistas, ato que Samuel interpreta como transgressor (uma vez que Saul mente dizendo que iria sacrificá-los para Deus), tirando-o da qualidade de rei e abrindo portas para Davi assumir o cargo.[2]
O apóstolo Paulo relata o termo em uma de suas cartas sobre a inconstância dos Gálatas nas doutrinas pregadas nas igrejas:
Ou ainda:
Portanto vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: 'Jesus é anátema.' E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. |